quinta-feira, 10 de maio de 2012

Sequestro de Carbono e suas consequências Ambientais

     Aconteceu nesta terça-feira (08-05-2012) no Teatro Municipal de Cacoal, a abertura da XI Semana Jurídica da UNESC, na cerimônia de abetura o evento contou com a presença de autoridades locais e o corpo docente da Faculdades Integradas de Cacoal.

     O palestrante convidado o Cacique Almir Suruí, líder do povo Paiter-Suruí (Indígena e Conferencista) falou do  projeto denominado " Carbono Suruí" e do "Plano de Gestão 50 anos".    De acordo com o líder, o Crédito de Carbono consiste na compensação ambiental feita por pessoas ou grupos(empresas) de qualquer parte do mundo que emita carbono na atmosfera por meio de suas atividades em troca da preservação ambiental. Esta compensação será realizada de duas maneiras: sequestro de carbono, feito através do reflorestamento, e Desmatamento Evitado, conservando os Estoques de Carbono através da redução do desmatamento.

     O povo Paiter-Suruí acaba de ser tornar o primeiro grupo indígena da Amazônia a ganhar certificação de um projeto de conservação florestal.

     Sua aldeia, Sete de Setembro, está localizada entre os Estados de Rondônia e Mato Grosso e possui cerca de 1.300 índios.

     O Projeto Carbono Suruí foi validado tanto sob o Padrão de Carbono Verificado (VCS) quanto pelo Padrão Ouro de Clima Comunidade e Biodiversidade (CCB).

      Para a  divulgação do trabalho na área de preservação, os Suruís utilizaram como ferramentas a internet, através de celulares com GPS.

     O líder disse que a tecnologia é uma grande ferramenta encontrada por eles para se comunicarem  e mostrar para o mundo sua cultura.

     O Plano Gestão 50 anos, é mais ambicioso e busca aumentar a renda da tribo com a venda de produtos florestais,como a castanha do Brasil, além dos cultivados  como   a banana e o café com uma marca própria e sem precisar de intermediários para que o produto chegue ao consumidor. Isto tudo, sempre preservando os costumes e sua cultura.Assim, o povo da floresta pode lucrar com a preservação fazendo com que as árvores em pé tenha mais valor.

     Os acadêmicos que foram ao teatro achando que iriam assistir uma palestra de um indiozinho local, saíram surpreendidos com a força e o empreendedorismo que o Grande Guerreiro nos mostrou com sua história e luta pelo seu povo, levando o nome de nosso município e de nosso país para o resto do mundo.

Um comentário:

Unknown disse...

O sábio indígena surpreendeu a todos ao responder a pergunta: "A utilização de tecnologia na aldeia estaria ou poderia mitigar a cultura indígena?", dizendo que a "A cultura não fica parada! Ela avança! Em todos os lugares é assim! E por isso a tecnologia não afeta a cultura indígena, apenas ajuda a fortalecer e a propagar para o mundo sua forma de ser."

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